quarta-feira, 27 de junho de 2012

VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES



              Na sua função de escola que emprega a cidadania, a EEEP Lysia Pimentel Gomes abraça a campanha contra a violência sexual de crianças e adolescentes. Sabemos que a maioria dessas práticas ocorre dentro do próprio âmbito familiar da vítima, que permanece calada por ser ameaçada pelo seu agressor. As violências ocorrem em dois contextos sociais: extrafamiliar, e intrafamiliar. A extrafamiliar, geralmente é feito por adultos desconhecidos ou que fazem parte do seu ambiente de convívio. A intrafamiliar é praticada por membros da família: genitores, avós, tios, primos, irmãos, cúmplices de um dos genitores. Muitos desses casos não são registrados por medo, por falta de informação ou por falta de setores especializados nesse assunto. As vezes que estes são registrados, as vítimas recebem os primeiros atendimentos e depois são liberadas, não tendo um apoio psicológico, levando para casa marcas no corpo e na mente que consequentemente poderão influenciar nas suas escolhas e no seu comportamento. Conhecer, saber identificar e notificar as manifestações de violência que afetam crianças e adolescentes é fundamental para oferecer cuidado e proteção social a esses jovens.
Quanto mais consistentes forem os vínculos entre família, escola e comunidade menor o risco de vulnerabilidade social.
                                              Indicadores físicos
Roupas rasgadas ou manchas de sangue; hemorragia vaginal ou retal; secreção vaginal ou peniana; infecção urinária; dificuldade para caminhar; gravidez precoce; queixas constantes de gastrite e dor pélvica; hematomas, edemas e escoriações na região genital e mamária; DST’s.

Indicadores comportamentais
Mudança brusca de comportamento e humor (não quer comer, come demais, apatia e agressividade); sono perturbado, pesadelos frequentes, suores, agitação noturna; masturbação visível e continuada; timidez em excesso; tristeza ou choro sem razão aparente; medo de ficar sozinha com alguém ou em algum lugar; baixa auto-estima, estado de alerta constante, dificuldades de concentração, fuga da realidade; interesse precoce por brincadeiras sexuais e /ou eróticas; condutas sedutoras; relatos de agressões sexuais; dificuldade em adaptar-se à escola; aversão ao contato físico; comportamento incompatível com a idade (regressões); envolvimento com drogas; autoflagelação; culpabilidade; fuga de casa; depressão crônica e tentativa de suicídio.


          É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Artigo 227 da Constituição Federal.


CAMPANHA QUEM CALA, CONSENTE. 
CAMINHADA DIA 18/05/2012

CONCENTRAÇÃO – CREAS


 AV. DOM JOSÉ
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